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O ciclo de vida do meme

05/06/2019

Aqui na Aldeia, nossa equipe de experts da internet está sempre acompanhando o surgimento e o sepultamento rápidos de um meme. Como analisamos ser uma demanda crescente de diversos parceiros, decidimos fazer um levantamento simplificado pra ajudar a entender a vida útil desses queridos.

Confira!

 

Da onde veio o termo

Antes de tudo, vamos entender da onde veio o que conhecemos e se popularizou por meme.

O termo foi criado pelo biólogo britânico Richard Dawkins em seu livro “O Gene Egoísta”, com intuito de caracterizar uma unidade cultural que se torna conhecida por um grande grupo, assim como uma unidade de informações genéticas.

Optando por uma palavra que lembrasse “gene”, o autor simplificou o termo grego mimesis (imitação), que veio a se tornar o famoso meme.

 

Como funciona o ciclo de vida do meme

1. O nascimento memeal

Em determinado momento surge uma imagem ou frase aleatória de algo teoricamente engraçado que se torna, por algum motivo, de conhecimento público.

Esse surgimento pode vir de diversos lugares:  seja por uma infelicidade de alguma figura pública que deixou algo escapar, seja por uma pessoa anônima que publicou algo com potencial em suas redes, ou mesmo em algum grupo com grande visibilidade na internet.

2. O reconhecimento da qualidade

Aparentemente, quanto menos qualidade, melhor. Menos qualidade de imagem, de texto e de conteúdo.

Depois desse “nascimento” em determinado meio ou ciclo de indivíduos, se garante o potencial de um meme pelo seu alto engajamento. Se rapidamente ele desempenhou bem no grupo em que surgiu, quer dizer que sua probabilidade de viralizar é grande.

3. A dissipação

Pronto, gerada uma percepção engraçada a primeiro momento, basta agora um engraçadinho printar o fato ou criar uma imagem/GIF engraçado e atirá-lo aleatoriamente pela internet. É aí que a mágica acontece!

O meme começa a ser espalhado nos grupos da família, dos amigos do futebol, na galera da faculdade, e vira um assunto em comum que todos querem falar sobre.

A imagem circula tanto pela internet e é baixada tantas vezes em tantos dispositivos diferentes, que chega a virar um grande pixel sem resolução, ou seja, atingiu o sucesso.

4. O viral

É apenas uma questão de horas para o meme estar na boca do povo. Você vai vê-lo nas páginas de humor de Facebook, no trending topics do Twitter, nos stories no Instagram dos seus amigos, etc.

O próximo passo é o “level up” do meme, as grandes marcas começam a se promover em cima do dito cujo, fazendo com o que ele alcance a grande massa, chegando ao nível máximo do mainstream.

5. O sepultamento

Meu meme está morto! Mas já? Sim, já! Devido ao excesso do uso em uma pequena quantidade de tempo e ao surgimento contínuo de novos assuntos na internet (todo mundo quer os seus 15 minutinhos de fama, né, fakes), o meme começa a dar espaço para outros coleguinhas que vão surgindo.

Com os holofotes apagados, em um ou dois dias (salvas algumas exceções) o meme deixa de ser o foco e começa a “perder a graça”.

Nesse momento, já não é bom insistir no assunto, pois a internet sobrevive de novidades, ela sempre quer mais – e quer coisas novas. É difícil acompanhar a demanda.

Por esse motivo, temos que sempre observar se o momento de auge do meme não passou, antes de vinculá-lo aos nossos conteúdos, para que ele gere valor de forma positiva.

 

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