Como o conteúdo pode levar seu cliente a tomar uma decisão
Um texto bacana, uma imagem bonita, um vídeo bem produzido. Você sabe que todos esses conteúdos agradam e fazem bem à marca, seja ela qual for. Agora, se ainda acha que um bom conteúdo é apenas um bom conteúdo, é aí que precisamos ir além.
Como bem colocado por Rafael Rez, “conteúdo é a única coisa que está em todas as etapas do marketing” e, se bem trabalhado, pode ser o empurrão que faltava para que aquele cliente não seja apenas potencial.
Entendendo o seu público
Impossível falar de construção de conteúdo sem primeiro falar sobre público-alvo – ou buyer persona. Antes de qualquer linha escrita ou estratégia definida, é necessário entender os perfis e anseios daqueles que compram ou que podem vir a comprar determinado produto e/ou serviço.
Só então é possível entender de que forma nosso conteúdo pode ser útil.
É preciso se colocar no lugar do outro. Isso porque, mesmo dentro de um perfil de público, as necessidades mudam de acordo com o estágio que cada um deles está dentro do funil de vendas.
Aquele usuário que está, por exemplo, no topo do funil, não está interessado em adquirir um produto específico para resolver um problema – ele mal sabe, de fato, que este problema existe. Concorda, então, que não é o melhor momento para mostrar o seu produto como a solução de um problema?
A entrega do conteúdo certo para a pessoa certa
Na prática, podemos pensar em uma oficina mecânica. Estando no topo do funil, o cliente em potencial não tem um carro com defeito ou próximo da necessidade iminente de fazer um serviço mecânico. É provável que um post no Facebook com o tema “O motor do meu carro superaqueceu: o que fazer?” não vá chamar atenção em meio a tantos outros conteúdos.
Agora, a mesma persona, ao ver um texto mostrando o quanto é possível economizar em combustível estando com o alinhamento do carro em dia, provavelmente vai buscar saber se está na hora de realizar o serviço. E a sua marca está atrelada a um conteúdo que foi extremamente útil para que essa economia acontecesse. Pode ter certeza que isso vai pesar no momento de decidir qual será a oficina escolhida para fazer o alinhamento.
O conteúdo aqui mostrou uma necessidade que nem o público-alvo sabia que tinha. Entregamos o conteúdo ideal, para a pessoa ideal.
Lembrando sempre que, em todos os casos, o conteúdo não termina quando o botão de “publicar” é acionado. Seja qual for a estratégia e formato, o conteúdo em si faz parte de um ciclo que só é finalizado quando os indicadores de resultados são analisados. A partir daí, volta-se ao início do processo, replicando o que deu certo, evitando o que não funcionou e evoluindo – sempre! – em busca do melhor conteúdo.
Para além do funil
Importante ressaltar também que, para além dos tipos certos de conteúdo dentro do funil de vendas, empresas que já estão nadando de braçada no Marketing de Conteúdo – e não são poucas – ganham cada vez mais apaixonados pela marca através de conteúdos de branding. Mas isso já é papo para outro momento.
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